First village experience
No dia seguinte - hoje - acordei bem cedo. As 7h40 o meu coordenador chegou. Fomos ate uma aldeia chamada Nagori, onde as duas Branch Manager nos receberam. Conversamos um pouco sobre aquela Brach - em numeros - e depois fomos para o centro numero 16 acompanhar uma das reunioes semanais.
Aqui devo explicar, rapidamente, o que faz o Grameen Bank: microcredito e outros tipos de assistencia a pessoas muito pobres, normalmente mulheres. Em Dhaka fica o escritorio principal, onde nao acontece nenhum tipo de negocio de fato, pois a filosofia que seguem eh de que as pessoas nao devem ir ate o banco, mas sim o banco ate as pessoas. Entao ha varios escritoriozinhos nas aldeias, onde acontecem reunios semanais dos grupos tomadores de emprestimos - para pegar um emprestimo eh preciso fazer parte de um grupo de 5 ou 6 pessoas, com certa homogeneidade no que diz respeito a idade, escolaridade, religiao e sexo, e pessoas de uma mesma familia nao podem pertencer ao mesmo grupo.
Sentei-me na frente, com as funcionarias do Banco e meu coordenador. Depois de explicar as mulheres quem era eu e me explicar um pouco sobre a reuniao, ele pediu que eu fizesse perguntas a elas, as quais traduzia. Perguntei idade, tempo de casadas, tempo em que faziam parte do Banco, quantos filhos tinham, se, no inicio, os maridos resistiram a entrada no banco, qual era a quantia que tinha tomado emprestado... Depois meu coordenador pediu que elas me fizessem perguntas. Elas queriam saber a minha idade, se eu era casada e se meu pai tinha deixado eu vir do Brasil pra ca. Depois agradeci: "Dhoniobaad" e fui, com meu coordenador, conhecer a igreja e a escola crista para meninas ali naquela vila. Tambem visitamos a casa de uma das mulheres que estava na reuniao - ela me deu algumas frutas de presente. Mais tarde fomos ate a casa da `phone ladie`, a mulher cujo negocio eh administrar um celular do qual todas as pessoas da aldeia podem ligar e receber chamadas. Se eu tivesse dinheiro trocado e o horario nao fosse tao inconveniente teria ligado para o Brasil. Esta mulher nos ofereceu uma especie de bolo e uma bebida que nao aceitei, pensado que era agua. Meu coordenador disse: "Pegue. Nao tem problema, eh refrigerante!!"
Voltei para o hotel no meio da tarde, varada de fome, cansada e muito feliz.
Aqui devo explicar, rapidamente, o que faz o Grameen Bank: microcredito e outros tipos de assistencia a pessoas muito pobres, normalmente mulheres. Em Dhaka fica o escritorio principal, onde nao acontece nenhum tipo de negocio de fato, pois a filosofia que seguem eh de que as pessoas nao devem ir ate o banco, mas sim o banco ate as pessoas. Entao ha varios escritoriozinhos nas aldeias, onde acontecem reunios semanais dos grupos tomadores de emprestimos - para pegar um emprestimo eh preciso fazer parte de um grupo de 5 ou 6 pessoas, com certa homogeneidade no que diz respeito a idade, escolaridade, religiao e sexo, e pessoas de uma mesma familia nao podem pertencer ao mesmo grupo.
Sentei-me na frente, com as funcionarias do Banco e meu coordenador. Depois de explicar as mulheres quem era eu e me explicar um pouco sobre a reuniao, ele pediu que eu fizesse perguntas a elas, as quais traduzia. Perguntei idade, tempo de casadas, tempo em que faziam parte do Banco, quantos filhos tinham, se, no inicio, os maridos resistiram a entrada no banco, qual era a quantia que tinha tomado emprestado... Depois meu coordenador pediu que elas me fizessem perguntas. Elas queriam saber a minha idade, se eu era casada e se meu pai tinha deixado eu vir do Brasil pra ca. Depois agradeci: "Dhoniobaad" e fui, com meu coordenador, conhecer a igreja e a escola crista para meninas ali naquela vila. Tambem visitamos a casa de uma das mulheres que estava na reuniao - ela me deu algumas frutas de presente. Mais tarde fomos ate a casa da `phone ladie`, a mulher cujo negocio eh administrar um celular do qual todas as pessoas da aldeia podem ligar e receber chamadas. Se eu tivesse dinheiro trocado e o horario nao fosse tao inconveniente teria ligado para o Brasil. Esta mulher nos ofereceu uma especie de bolo e uma bebida que nao aceitei, pensado que era agua. Meu coordenador disse: "Pegue. Nao tem problema, eh refrigerante!!"
Voltei para o hotel no meio da tarde, varada de fome, cansada e muito feliz.
15 Comments:
amiga, depois você vê direitinho os gastos totais com a viagem e divide com todo mundo que tá viajando pelo blog com você!! hehehehe
to adorando acompanhar o blog!
adoro vc!
bjo
Leticia do céu! Não tenho muito o que dizer senão que estou achando tudo muito sensacional (apesar dos perrengues...Ainda bem que parece que as pessoas são dispostas a ajudar)
Mas ainda bem que as coisas parecem mais ajeitadas!
Bjo!Lívia
Oi Lê!Estou sempre acompanhando as suas notícias!Estou torcendo muito por você!
Realmente é muito corajosa e vai passar por essa experiência super bem!!Tenho certeza!
Um abração de boa sorte!
bjo
Lequinha,
Adorei as fotos!!E o modelito novo??Um sucesso!!!ahahahha
Que bom as coisas se ajeitaram por aí!!Fiquei feliz com as ultimas noticias!!
Beijinhos
Leca
Ficamos felizes com as noticias de hoje.Como diz o ditado:depois da tempestade vem a bonança,não é?
Tenho a impressão que vc vai gostar muito desse estágio.Vamos torcer para isso.Continuamos pensando em vc com muito carinho.Beijos
Vovó Marina e vovô Estevão
Olá Letícia! Bom, sem sombra de dúvidas você está em Bangladesh :) As greves que eles tem por aí não são semelhantes às que conhecemos por cá. Enquanto aqui é simplesmente uma manifestação de uma fábrica isolada, no máximo um conjunto delas, em Bangladesh toma proporções maiores, com manifestação na rua, e muita bagunça. Se acostume a mudar sua agenda por causa delas, uma vez que bloqueia-se as ruas e estradas. No periodo que fiquei por aí, peguei umas 2 ou 3. Normalmente, os hotéis são avisados antecipadamente de quando ocorrerá as greves, e deixam avisos na recepção ou nos quartos. Via de regra, elas tem hora para começar e hora para acabar.
E uma perguntinha: Você está lendo os comentários :-D ??
Um abraço,
Ricardo.
é lê...
é até dificil falar muito sobre tudo isso que você tem vivido. São coisas que não tem tamanho.
Lembre-se sempre de uma coisa:
Deus é deus de perto, como é de longe..
quando cair qualquer lágrima, lembre-se que Deus está do teu lado, onde você for.
Te cuida
Minha mãe esta mandando um grande beijo pra você e disse que vai lhe escrever direito esse fim de semana.
Amamos muito você.
Abraços
Hahahaha!!! Sinceramente, Lê, fiquei com dó docê usando este modelito...
"No, Dhoniobaad" (é assim q fala "Não, obrigada", né?! hahaha) Acho q estou desistindo da minha encomenda de uma roupa daí pra festa a fantasia de Monte Carmelo. Hahahahahaha... Nem em festa a fantasia... bjos :)
Oi Lê!!!
A Marina está aqui me mostrando suas fotos... Cê ficou lindona nesta roupa. Não vai arrumar casamento aí e abandonar a gente, viu?!
Seu amigo ligou aqui e começou a falar inglês comigo, aí só disse assim bem devagarinho e articulando bem a voz:
"UM-MI-NU-TO-POR-FAVOR!" e chamei o João. Seu pai disse que vai arrumar aula de inglês pra gente pra podermos receber telefonemas daí.
Estamos com saudades!!!
Letícia, li tudo e, bem...espero que esteja gostando! Quando você acha que aqui tem coisas bizarras, não sabe como é o dia-a-dia de países inteiros por aí.
Por sorte, minha idéia de ano no exterior não inclui essas pias com o balde do lado da privada (se bem que já fiquei num lugar desse nível em plena Londres)...
Beijos,
Geraldo
Lê,
Já descobriu quanto que tá a taxa de câmbio dóllar/cabra? (hahahaha)
Beijos e se cuida!
Oi LECA,
Adorei o modelito!!! Podemos vender a ideia para aquela loja de fantasias da 25 de março, o que vc acha?? Até o carnaval vão vender todo o estoque. Tô adorando acompanhar seus passos...que bom você já estar "enturmando", entendendo muita coisa e mais segura e feliz(é o que senti lendo os 2 últimos capítulos). Te ADORO fofinha. Beijos!! TIM! TIM!
O ultimo comentário é meu, naturalmente!!! Afinal TIM TIM é minha marca registrada.Errei alguma coisa,não saiu meu nome! Beijos com todo meu carinho e muita saudade.
Letícia
Estou adorando acompanhar suas notícias. Fico aguardando pelo próximo capítulo.
Esta viagem daria um livro!
Beijos.
Olá Letícia,
Boa Noite (ou bom dia?)
Aqui é o Coleguinha!
Gostei da sua diposição em viajar pelo mundo, em particular a Ásia (Índia, Bangladesh).
Dê mais notícias.
Abraços e beijos.
Coleguinha
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