Khulna - aventura e diversao!
A cidade natal da familia de Shajal e Shajib (pai do bebe) eh no distrito de Khulna, ao sul de Dhaka. Shajal me convidou pra passar uns dias la com ele e mais dois amigos. Foram quatro dias divertidissimos!!! Ficamos na casa do tio mais novo de Shajal. Havia dois quartos, entao os meninos ficaram em um e eu no outro, dormindo na cama com a tia e o priminho, enquanto o tio dormia em um colchao no chao.
Sexta, as 7 da manha nos encontramos no local de onde o onibus sairia, ja com as passagens compradas. Comentei que, pelo preco – comparando com as viagens que fiz com o Banco, nao com o preco no Brasil -, deveria ser um aviao, nao um onibus. De fato o onibus era muito bom – tinha ar condicionado e se voce apertasse botoes na cadeira o encosto vibrava de diferentes formas, fazendo massagem! A primeira coisa engracada da viagem foi que ficamos conversando e tivemos que correr atras do onibus, quando vimos que este ja tinha saido!
Em Khulna fizemos varios passeios de barco, inclusive um no Rio Rupsha de noite – enquanto a brisa batia no meu rosto, eu olhava o reflexo do luar nas aguas e sentia o primeiro momento nostalgico de comeco de ultimo mes no pais.
Sexta, as 7 da manha nos encontramos no local de onde o onibus sairia, ja com as passagens compradas. Comentei que, pelo preco – comparando com as viagens que fiz com o Banco, nao com o preco no Brasil -, deveria ser um aviao, nao um onibus. De fato o onibus era muito bom – tinha ar condicionado e se voce apertasse botoes na cadeira o encosto vibrava de diferentes formas, fazendo massagem! A primeira coisa engracada da viagem foi que ficamos conversando e tivemos que correr atras do onibus, quando vimos que este ja tinha saido!
Em Khulna fizemos varios passeios de barco, inclusive um no Rio Rupsha de noite – enquanto a brisa batia no meu rosto, eu olhava o reflexo do luar nas aguas e sentia o primeiro momento nostalgico de comeco de ultimo mes no pais.
Na regiao fica Sunderbans, a maior floresta natural litoranea do mundo. Eu queria muito ir ate la, apesar de todos os parentes de Shajal falarem nao ser a melhor ehpoca, pela estacao das chuvas estar tao proxima e por termos que entrar na floresta de barco. “Nao eh a melhor ehpoca mas pra mim eh a unica oportunidade! Eu quero tentar!” – era o que eu repetia inumeras vezes. Me contaram varias historias, de ciclones, tempestades que comecam de repente nessa estacao e muito mais. “I`m not scared at all” – era o que eu sempre respondia. Um dos meus amigos disse para um dos tios de Shajal: “Ela veio sozinha do Brasil pra ca, veio da India de onibus e voce quer assusta-la falando de tempestade no mar??” Ele estava certo: eu nao estava com nem um pouquinho de medo.
De tanto eu insistir, alugamos uma van pra nos levar ate Mogla, a cidade mais proxima da floresta. No dia combinado o tempo nao estava ensolarado, mas fomos mesmo assim. La alugamos um barco, mas comecou a chover. Esperamos a chuva passar, escutando de todos a nossa volta que nao era a melhor ehpoca. Quando passou, pegamos o nosso barquinho e comecamos nossa viagem pelo Rio. No local em que o rio encontra com o mar, ja dava pra ver o comeco da floresta. Fiquei empolgadissima!
No entanto, de repente, fomos surpreendidos com grandes ondas, que levavam o barquinho para cima e para baixo. Talha, Shawon e eu gritavamos: “IUUUHUUUU!”, achando a coisa divertidissima, enquanto Shajal se apertava mais ainda no cobertor ao qual estava enrolado, por causa do frio. De repente, o nosso guia comecou a gritar com o piloto do barco. Discutiam em bangla. Nao fiz o menor esforco pra tentar entender o que diziam, mas vi a preucupacao em seus rostos. Chegaram a conclusao de que o tempo estava muito perigoso e nao poderiamos continuar. Poderia ate ser que conseguissemos chegar la, mas nao haveria como voltar. Fiquei arrasada e todos perceberam a frustracao em meus olhos, fixos na floresta que se distanciava cada vez mais, no nosso caminho de volta.
Para me consolar, os meninos falaram que se voltarem la vao me mandar as fotos. E combinei com Shawon que quando estiver casada, voltarei no inverno com meu marido e filhos e ele, sua esposa e filhos se juntarao a nos pra desbravar Sundarbans.
No fim, so a aventura em si e ver a cara de medo de Shajal ja foram suficientes pra nos diverter bastante. De la fomos para Bhagerat, onde vimos a mesquita Shatgombuj , famosa por seus sessenta pilares.
Todos os dias tinhamos convites de parentes de Shajal pra almocar, jantar, tomar cha. No fim eu nao aguentava mais ver comida na minha frente!!!
De noite jogavamos cartas ate de madrugada e fofocavamos. Estavamos todos muito ‘free’ uns com os outros. Digo isso porque nao eh comum uma garota fazer este tipo de programa com os garotos. Mas toda a familia de Shajal me adorou e ficaram impressionados com o tanto que me dei bem com os meninos. No fim eu tambem estava incluida nos tapas na cabeca, nos sustos andando pelas ruas escuras quando faltava eletricidade, na pregacao de pecas, nas fotos inusitadas.
Na nossa ultima noite, antes de pegarmos o onibus, me levaram pra ver Kali, a deusa da morte na religiao Hindu. Enquanto andavamos pelas ruas escuras, eles me contavam historias assustadoras que ouviram sobre ela na infancia. Ficaram um pouco frustrados ao perceberem que eu nao estava assustada, mas quase morreram de rir quando comecei a gritar no templo hindu porque uma formiga mordeu o meu dedao do pe e nao queria soltar de jeito nenhum!
Tive que postar sobre essa viagem antes dos dois posts que estao pendentes porque eles queriam ter certeza de que nao vou publicar suas fotos ridiculas, ja que a minha foto dormindo de boca aberta no onibus – deprimente! – esta no celular de Shawon e ele nao tem o cabo pra passar pro computador.
Fotos: 1) Da esquerda pra direita: Leticia, Shajal, Talha e Shawon passeando de barco no rio Rupsha; 2) Leticia, Talha, Shajal e Shawon (atras) andando na ponte Khan Jahan Ali. ; 3) Leticia, Talha, Shom Bhay (primo do Shajal) e Shawon comprando picole (sorvete de palito, pros paulistanos...); 4) Eu no barquinho indo pra Sunderbans, quase congelando, enrolada na "orna" (qual a palavra em portugues pra isso, exarpe?); 5) Eu na mesquita Shatgombuj; 6) Ja que dei uma queimadinha e nao to mais sendo confundida com o branco da parede, a ideia agora eh confundir com o ceu...; 7) Eu e o jacare
5 Comments:
Querida Leca,
Mais emoções, mais aventuras, mais conhecimentos...a écharpe tamanho família não deve ter adiantado muito,parece meio fina,não? No mais TIM TIM TIM muitas saudades...
Beijinhos
hi lara..h r u?
u r so cute...n my best friend......
from
do u know who i m???????????
Olá Letícia, depois destas experiências você pode escrever um livro, heim?!
Um abraço,
Luana
Na nossa ultima noite, antes de pegarmos o onibus, me levaram pra ver Kali, a deusa da morte na religiao Hindu. Enquanto andavamos pelas ruas escuras, eles me contavam historias assustadoras que ouviram sobre ela na infancia. Ficaram um pouco frustrados ao perceberem que eu nao estava assustada, mas quase morreram de rir quando comecei a gritar no templo hindu porque uma formiga mordeu o meu dedao do pe e nao queria soltar de jeito nenhum!
your website desining is so good, i like that so much,
i like you so much,
and your adventure is exactly as you always want,isn't it.
if i have a choice to go for a vacation i want to go to khulna.
its because of you.
you are so cute with the sky,
also in the pose in driving rickshaw
your website design and expenditure has to be given nice points
i will give you 9.5 on 10
you are very sweet and inocent
but i can see that you are in
love..
for whom i'm exactly can say that..
comments by neo
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